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Rotura prematura de membranas

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Rotura prematura de membranas
Rotura prematura de membranas
Cristalização do líquido amniótico ao microsópio, um sinal de diagnóstico
Especialidade Obstetrícia
Sintomas Extravasamento ou jorro súbito de líquido pela vagina[1]
Complicações Bebé: Parto prematuro, compressão do cordão umbilical, infeções[2][1]
Mãe: Placenta abrupta, endometriose pós-parto[2]
Tipos A termo, pré-termo[2]
Fatores de risco Infeção do líquido amniótico, antecedentes de rotura prematura das membranas, hemorragias no último trimestre, fumar, baixo peso da mãe[2]
Método de diagnóstico Suspeito com base nos sintomas e exame, confirmado por análises ao líquido amniótico ou ecografia[2]
Condições semelhantes Incontinência urinária, vaginose bacteriana[3]
Tratamento Depende de quão avançada está a gravidez e se existem outras complicações[2]
Frequência ~8% das gravidezes a termo,[2] ~30% das gravidezes pré-termo[4]
Classificação e recursos externos
CID-10 O42
CID-9 658.1
CID-11 1648189790
DiseasesDB 10600
eMedicine med/3246
MeSH D005322
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Rotura prematura de membranas (RPM) é uma complicação da gravidez em que ocorre rotura da bolsa amniótica antes do início do trabalho de parto.[2] O sinal mais evidente é o extravasamento ou jorro súbito de líquido pela vagina.[1] Entre as possíveis complicações para o bebé estão o parto prematuro, compressão do cordão umbilical e infeções como corioamnionite.[2][1] Entre as possíveis complicações para a mãe estão a placenta abrupta e endometriose pós-parto.[2]

Entre os fatores de risco estão infeções do líquido amniótico, antecedentes de rotura prematura das membranas, hemorragias no último trimestre, fumar e baixo peso da mãe.[2] O diagnóstico é suspeito com base nos sintomas e num exame com espéculo, podendo ser confirmado com análises ao líquido vaginal ou ecografia.[2] Quando a rotura prematura ocorre antes das 37 semanas de gestação é denominada ruptura prematura das membranas pré-termo.[2]

O tratamento depende de quão avançada está a gravidez e se estão ou não presentes outras complicações da gravidez.[2] Em grávidas com mais de 34 semanas de gestação sem outras complicações, geralmente recomenda-se indução do parto.[2] Em alguns casos pode ser aguardado algum tempo para que o trabalho de parto se inicie de forma espontânea.[1][2] Em grávidas entre as 24 e 34 semanas de gestação sem outras complicações, é recomendada a administração de corticosteroides para amadurecer os pulmões do feto e observação atenta.[2] Em grávidas de risco para estreptococos do grupo B podem ser administrados antibióticos.[2] O parto está geralmente indicado para grávidas sem complicações, independentemente de quão avançada está a gravidez.[2]

A rotura prematura de membranas é uma complicação que afeta cerca de 8% das gravidezes a termo e 30% das gravidezes pré-termo.[2][4][5] Antes das 24 semanas, apenas 1% das gravidezes são complicadas por rotura prematura das membranas.[2] O prognóstico depende da presença ou não de complicações relacionadas com a prematuridade, como a Enterocolite necrotizante, hemorragia intraventricular ou paralisia cerebral.[2][6]

Sinais e sintomas

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O único sintoma da RPM é perda de um fluido claro pela vagina, durante a gravidez. É indolor, sem contrações uterinas. Porém, se houve saído do mecônio(fezes do feto) o fluido será escuro e causa importante infecção local (corioamionite). Essa infecção causa febre, dor e outros sintomas sistêmicos. Essa complicação não é comum, mas possui elevado risco de mortalidade fetal.[7]

Fatores de risco

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Os principais fatores de risco para rotura prematura de membrana são[8][9]:

Referências

  1. a b c d e Norwitz, Errol R.; Arulkumaran, S.; Symonds, I. (2007). Oxford American Handbook of Obstetrics and Gynecology (em inglês). [S.l.]: Oxford University Press, USA. p. 268. ISBN 9780195189384 
  2. a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v Committee on Practice, Bulletins-Obstetrics. (janeiro de 2018). «ACOG Practice Bulletin No. 188: Prelabor Rupture of Membranes.». Obstetrics and gynecology. 131 (1): e1-e14. PMID 29266075. doi:10.1097/AOG.0000000000002455 
  3. Desai, Shyam V.; Tank, Parikshit (2012). Handbook on Preterm Prelabor Rupture of Membranes in a Low Resource Setting (em inglês). [S.l.]: JP Medical Ltd. p. 22. ISBN 9789350255803 
  4. a b Keeling, Jean W. (2013). Fetal and Neonatal Pathology (em inglês). [S.l.]: Springer Science & Business Media. p. 325. ISBN 9781447136828 
  5. Duff, Patrick (2016). «Management of Premature Rupture of the Membranes in Term Patients». The Global Library of Women's Medicine. doi:10.3843/GLOWM.10119 
  6. Mercer, Brian M. (2009). «Preterm Premature Rupture of the Membranes». The Global Library of Women's Medicine. doi:10.3843/GLOWM.10120 
  7. Beckmann, Charles (2010). Obstetrics and Gynecology, 6e. Baltimore, MD: Lippincott Williams & Wilkins. pp. Chapter 22: Premature Rupture of Membranes, pg 213–216. ISBN 978-0781788076.
  8. Cunningham, F (2014). Williams Obstetrics. New York: McGraw-Hill Education. pp. Chapter 23: Abnormal Labor. ISBN 978-0071798938.
  9. "Practice Bulletins No. 139". Obstetrics & Gynecology. 122 (4): 918–930. October 2013. doi:10.1097/01.AOG.0000435415.21944.8f. PMID 24084566.

Ligações externas

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